sábado, 21 de julho de 2007

Evágrio Pôntico

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Observação: Se você souber qual a tradução de "reader" e "archdeacon", na hierarquia eclesiástica, me avise!

Nascido por volta de 345, em Ibora, uma pequena cidade na costa do Mar Negro; morreu em 399. É considerado um dos mais importantes escritores ascéticos do quarto século. Instruído por São Gregório Nazianzeno, foi ordenado ledor por São Basílio Magno e diácono por São Gregório de Nissa (380), que acompanhou ao Segundo Concílio de Constantinopla (381). De acordo com Palladius, cujo relato difere do de Sócrates e Sozomen, Evágrio manteve-se por um tempo como Arcediano em Constantinopla, quando Nectarius era patriarca (381-397). Deixando sua cidade por conta de seus riscos espirituais, ele foi primeiro a Jerusalém e posteriormente para o Deserto de Nitrian, onde começou uma vida de eremita sob orientação de Macário, o jovem (383). Ele recusou firmemente uma oferta de bispado oferecida por Teófilo de Alexandria. Tornou-se muito célebre por sua vida ascética e seus escritos, apesar de que São Jerônimo (por exemplo, na Ep. 133 e em Ctesiphontem, n. 3) o acusa de erros origenistas e o chama precursor de Pelágio. Os Sexto, Sétimo e Oitavo Concílios condenaram Evágrio junto com Orígenes. Rufino e Genádio traduziram as obras de Evágrio para o Latim; algumas delas foram perdidas ou até hoje não foram descobertas (P.L., XL). As melhores coleções de suas obras são editadas pela Bigot (Paris, 1680); Gallandi, “Biblioth. Vet. Patr.”, VII, 551-581; Migne, “P.G.”, XL; vide também Elter, “Gnomica” (Leipzig, 1892); Zöcker, “Evagrius Pontikus” (Munique, 1893). Podemos citar aqui: “Monachus seu de vita activa”; “Rerum monachalium rationes earumque juxta quietem adpositio”; “De octo vitiosis cogitationibus”.

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